domingo, 5 de abril de 2009

With The Lights Out, It's Less Dangerous...


Dia 5 de Abril de 1994. Eu, tinha apenas 1 ano, 7 meses e 8 dias. E, sem eu saber, nessa data morria um dos homens mais importantes pra minha vida. Os jornais, diziam suicidio. Mas, porque alguem no auge da carreira, com fama mundial, muito dinheirto,uma bela esposa, e uma pequena filha, se suicidaria?? Afinal, as pessoas só se suicidam quando não tem nada a perder não é mesmo??


Mas, as pessoas nã ose importaram em como ele se sentia, ou como ele se via. Nã se importaram com as coisas que ele sentia falta, com as saudades que ele tinha.


As pessoas não dessitem de viver quando nã tem nada a perder, Eles deixam de viver, quando elas não conseguem mais viver. Como a historia do jovem rei que tinha todo o tesouro do mundo, um reino que o aclamava, uma esposa que o amava, e um filho que se orgulhava dele. Mas o rei se sentia péssimo consigo mesmo. Sabia dar valor as coisas boas que a vida lhe proporcionava, mas não aprendeu a viver consigo mesmo.


As pessoas desistem de viver quando veem que seu arsenal de defesas se acabou.Quando escreve o que sente, e procurar apoio em relatos antigos daqueles que te entendem, não é mais o suficiente. Quando se encontra numa noite solitária, e nota que as pessoas que ama não estão lá pra segurarem a sua mão e te ninarem. Quando você olha em volta e a única coisa que nota, é o vazio, e a única coisa que ouve é o silêncio. E o vazio te sufoca e te empede de respirar. E o silêncio grita em seu ouvido as verdades que você não gosta de ouvir. Quando estar sozinho, respirando o ar que só você respira te torna toxico. Quando a sua companhia se torna tão insupotavel, e sua feridas dfoem tanto que a única coisa que você deseja é não existir...


É por motivos assim, que as pessoas desistem de viver. E isso não quer dizer que elas deixaram de pensar nasd pessoas que amam. Na verdade, pensa que elas vão chorar e sofrer, mas a longo prazo, vai ser melhor. Essas pessoas não vão mais te ter como estorvo. Cada um sabe as dores que trazem no coração, e ninguém pode julgá-las por desejarem que as dores parem, não importa o quanto isso custe.


O post de hoje é em homenagem a Kurt Cobain, o homem que lutou o quanto pode contra suas dores, que escreveu até o fim, e que, num ato de coragem, deixou pra trás sua pequena e amada filha, desejando o bem dela porque a valorizava.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Finale

Esse é o ultimo post desse blog.
Porque eu cansei dele. Ele não é como eu queria. Assim como a vida não é.
E uma das minhas promessas de fim de ano, é que as coisas vão mudar.
Eu vou recuperar o que eu gostava em mim. Vou buscar minha auto-suficiencia. Não vou mais despediçar lagrimas.
Não vou mais buscar o equilibrio entre Ariel e Caliban. Vou ficar só com Caliban. Vou deixar o passageiro negro comandar. Vou me tornar vazio. Viver como um personagem de Gabriel Garcia marquez. Vou brincar de ser Marlon Brando. Passar as noites como Bertolucci.
Não vou mais respirar fundo. Nem pensar o dia inteiro. Vou me alienar.
Não vou mais esperar que alguem aprenda a nadar por mim.
Vou trocar Chaplin por Augusto dos Anjos.
Porque eu nunca gostei de finais felizes.

"Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"
AUGUSTO DOS ANJOS


E todo o final, junto as palavras The End, precisa de uma trilha sonora...

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Quote: Gabriel Garcia Marquez

"Descobri que minha obsessão por cada coisa em seu lugar, cada assunto em seu tempo, cada palavra em seu estilo, não era o prêmio merecido de uma mente em ordem, mas, pelo contrário, todo um sistema de simulação inventado por mim para ocultar a desordem de minha natureza. Descobri que não sou disciplinado por virtude, e sim como reação contra a minha negligência; que pareço generoso para encobrir minha mesquinhez, que me faço passar por prudente quando na verdade sou desconfiado e sempre penso o pior, que sou conciliador para não sucumbir às minhas cóleras reprimidas, que só sou pontual para que ninguém saiba como pouco me importa o tempo alheio. Descobri, enfim, que o amor não é um estado da alma e sim um signo do Zodíaco."
MEMÓRIAS DE MINHAS PUTAS TRISTES